Uma adolescente de 17 anos teve uma das mãos, o rosto e o cabelo queimados após um acidente envolvendo uma mini-lareira em um bar de Joinville, no Norte catarinense, no domingo (29).
Segundo a família da jovem, ela está entubada na UTI do Hospital São José onde deu entrada na tarde desta segunda (30). A Polícia Civil investiga o caso.
Como aconteceu
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), feito pelo pai, Adelcio José Iarovski Lele, a adolescente estava no estabelecimento com mais duas amigas, por volta das 18h de domingo, quando a minilareira, que fica em cima de todas as mesas, aparentemente se apagou onde elas estavam.
Segundo Adelcio, que foi com uma das amigas da filha à delegacia, um funcionário se aproximou com um galão de álcool e tentou reabastecer a vela com o líquido inflamável. Ele afirmou que o homem não percebeu que ainda havia chamas ativas e, ao despejar o produto, o fogo atingiu o galão e explodiu próximo à adolescente.
O fogo começou pelas mãos da menina, se alastrou para o cabelo e atingiu toda a cabeça da vítima, segundo relatos.
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Adelcio disse que testemunhas questionaram a ausência de extintores no combate às chamas. Em seu registro na delegacia, ele disse que funcionários primeiramente tentaram abafar o fogo com as mãos e, depois, com o casaco da adolescente. Eles teriam considerado usar água para conter as chamas.
Questionada pelo g1 SC, a administração do bar disse que o estabelecimento possui oito extintores de incêndio, com a validade em dia.
Segundo a família da jovem, ela está entubada na UTI do Hospital São José onde deu entrada na tarde desta segunda (30). A Polícia Civil investiga o caso.
Como aconteceu
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), feito pelo pai, Adelcio José Iarovski Lele, a adolescente estava no estabelecimento com mais duas amigas, por volta das 18h de domingo, quando a minilareira, que fica em cima de todas as mesas, aparentemente se apagou onde elas estavam.
Segundo Adelcio, que foi com uma das amigas da filha à delegacia, um funcionário se aproximou com um galão de álcool e tentou reabastecer a vela com o líquido inflamável. Ele afirmou que o homem não percebeu que ainda havia chamas ativas e, ao despejar o produto, o fogo atingiu o galão e explodiu próximo à adolescente.
O fogo começou pelas mãos da menina, se alastrou para o cabelo e atingiu toda a cabeça da vítima, segundo relatos.
Por causa das queimaduras, de segundo e terceiro grau, a adolescente precisará fazer implante e enxerto de pele no rosto, segundo o pai. Adelcio disse que está mantendo contato com um dos proprietários do bar e que a filha está "irreconhecível".Na ambulância ela dizia: 'não deixa raspar meu cabelo, não deixa raspar meu cabelo'. Foi muito doloroso quando ligaram do São José pedindo autorização pra raspar os cabelos dela", disse o pai.
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Adelcio disse que testemunhas questionaram a ausência de extintores no combate às chamas. Em seu registro na delegacia, ele disse que funcionários primeiramente tentaram abafar o fogo com as mãos e, depois, com o casaco da adolescente. Eles teriam considerado usar água para conter as chamas.
Questionada pelo g1 SC, a administração do bar disse que o estabelecimento possui oito extintores de incêndio, com a validade em dia.