Atualmente considerados animais fofinhos e de estimação, os coelhos levaram anos para se tornarem o que são hoje, especialmente após as pequenas controvérsias com as quais se envolveram durante a Idade Média.
Isso porque os animais eram retratados como figuras assassinas e bárbaras e protagonizavam sátiras curiosas, onde a violência gráfica e simbólica surgia como grande plano de fundo de suas tramas "fabulásticas".
Normalmente encontradas em livros feitos para o clero, as ilustrações de coelhos, conhecidas como "marginalia", estavam repletas de simbolismos. Os criadores das artes utilizavam o pequeno roedor para desprezar figuras de autoridade, inserindo espadas, machados, lanças, arcos e todo tipo de equipamento em suas patas e passando a impressão de uma "opressão reversa", onde o ser teoricamente mais poderoso estava sempre em posição de vulnerabilidade.
Isso porque os animais eram retratados como figuras assassinas e bárbaras e protagonizavam sátiras curiosas, onde a violência gráfica e simbólica surgia como grande plano de fundo de suas tramas "fabulásticas".
Normalmente encontradas em livros feitos para o clero, as ilustrações de coelhos, conhecidas como "marginalia", estavam repletas de simbolismos. Os criadores das artes utilizavam o pequeno roedor para desprezar figuras de autoridade, inserindo espadas, machados, lanças, arcos e todo tipo de equipamento em suas patas e passando a impressão de uma "opressão reversa", onde o ser teoricamente mais poderoso estava sempre em posição de vulnerabilidade.